Eu amo a idéia de um objeto seja ele qual for, ter tanto significado que nos cause sentimentos. Pode ser qualquer um, mas TEM QUE emocionar. Sabe quando a gente abre aquela caixinha em que guardávamos todas as cartas, fotos, bilhetinhos e até nosso diário (Gente na minha época (e não faz tanto tempo assim tá???rs) nós escreviamos diários contando tudo, eu pelo menos contava, escrevia o que tinha acontecido no dia, o que eu sentia sobre aquilo e ainda o que eu ACHAVA sobre o que os outros supostamente pensavam...hahhahhaa Uma loucura!!!) Essas caixas ficam lá guardadas no armario, ou melhor, no fundo do armario. Esquecidas, abandonadas. Geralmente quando vamos nos casar, ou se por acaso você se mudar antes disso, este será o fatídico dia em que você irá abrir a porta do seu passado, ler bilhetinhos amarelados que você sequer lembrava ter escrito ou recebido, mas no momento em que você lê é como se um filme todo rodasse nitidamente na sua cabeça: o filme da sua vida. E é tão intenso, tão verdadeiro, tão profundo que no dia em que remexi nas minhas memórias eu até chorei. (Quem me conhece agora esta dizendo: ahhhh jura??? Novidade!rs)

Mas o que eu pretendo dando esta volta no mundo, ou melhor no meu passado?! Bom, o que eu gostaria de conseguir passar e me fazer entender é que pequenas coisas, pequenos objetos, coisas que aparentemente podem até não ter valor, mas que para você, por conta da sua historia, das suas lembranças tem valor incalculável! E te fazem emocionar, arrepiar, chorar, rir sozinha, parecer boba.